Paulo Pereira Alves, defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernani do Amaral Peixoto era o governador do estado quando houve o aterro da Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.
O aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencialidades econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, a Praça JK e a Estação das Barcas.
Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio - Niterói, em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.
Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, datada de 1975, Niterói deixou de ser a capital, transferindo o título para o Rio de Janeiro.
Hoje a cidade apresenta o terceiro melhor IDH do Brasil, a segunda maior importância do Rio de Janeiro e a segunda maior quantidade de obras do arquiteto Oscar Niemeyer.
Niterói é a terceira cidade que mais recebe turistas do Estado do Rio de Janeiro, atrás da capital e de Búzios. A cidade atrai basicamente pelos seus centros culturais e históricos e pelas sua praias oceânicas. Paralelamente, a rede de hotelaria da cidade é bem restrita. Isso se dá pelo fato de que a maioria dos turistas vem á Niterói como uma extensão ao passeio pela cidade do Rio, ou seja, passam apenas um ou dos dias na cidade, mas se hospedam na capital.
Entre suas atrações mais visitadas estão a praia de Icaraí, principal bairro de Niterói, com as pedras de Itapuca e do Índio; o Caminho Niemeyer, conjunto arquitetônico que contém como centros o MAC, a Praça Jk, o Teatro Popular de Niterói, a Estação de Charitas e outros 4 projetos em andamento; Complexo dos Fortes
Principais Pontos Turísticos
Principal bairro de Niterói, possui belo urbanismo e contém as pedras de Itapuca e do Índio, pontos para pescadores locais e apreciadores da Praia de Icaraí e do resto da Baía de Guanabara. Ostenta o título de ser um dos mais belos, cosmopolitas e pujantes bairros da cidade.
Um complexo arquitetônico feito por Oscar Niemeyer, formado pelo Memorial Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, o Museu Petrobras de Cinema, uma Catedral Batista, Uma Catedral Católica, a nova Estação das Barcas, a Estação de Barcas de Charitas, o Teatro Popular de Niterói, uma Capela Flutuante, a Praça JK e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói.
A Fortaleza de Santa Cruz, com seu complexo arquitetônico imponente e grandioso, causa ao observador o impacto do susto e o apaziguamento da beleza. As celas de prisioneiros, a lembrança das câmaras de tortura, as grades impenetráveis que miram a antiga forca vigiada por guarita interna, as marcas de fuzilamento no paredão; a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, são elementos que constituem a Fortaleza.
- Forte do Pico e Forte São Luís
As construções do Pico ainda preservam com imponência e grandiosidade guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, dois imponentes portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos.
Este monolito rochoso adentra o oceano, formando a Ponta de Itacoatiara. Com aproximadamente 250m de altura, esta rocha pertence ao Parque Estadual da Serra da Tiririca e possui uma vegetação predominantemente rupícola, com muitas bromélias e orquídeas, além de dois "oásis" de Mata Atlântica, um em seu cume e outro em sua encosta leste.
O parque, grande área verde do bairro Icaraí, é freqüentado assiduamente pela população. Abriga um pequeno parque de diversões e nos finais de semana uma feira de artesanato. Oferece inúmeras atrações, como retrata, encontros do Clube do Curió, reuniões do grupo Otakontro em Niterói, exposições, lançamentos de livros, shows, cursos e apresentação de filmes e vídeos.
Possui 300m de extensão, margeada por estreita calçada. Jurujuba é uma colônia de pescadores, que é cenário da Festa de São Pedro dos Pescadores, realizada anualmente em 29 de Junho. Além da Igreja de São Pedro dos Pescadores, na orla há vários restaurantes típicos de frutos do mar.
- Jardim São João
- Basílica Nossa Senhora Auxiliadora
- Forte Imbuí e Barão do Rio Branco
- Jardim de Icaraí
- Forte Gragoatá
- Casa Oliveira Viana
- Solar do Jambeiro
- Praça JK
- Torre de Niterói
- Estátua de Araribóia
- Praça da República
- Paço Municipal de Niterói
- Palácio Araribóia
- Palácio da Justiça
- Campus do Gragoatá
- São Domingos
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Localização Niteróis está localizada a cerca de 10km da capital do estado.
Acesso Por água: A travessia marítima entre Niterói e o município do Rio de Janeiro é feita por duas rotas, ambas tendo como destino a estação carioca da Praça XV. As estações em Niterói localizam-se na Praça Araribóia, no Centro, e no bairro de Charitas. A travessia entre a Praça Araribóia e a Praça XV é feita por barcas de grande porte, com capacidade até 2000 passageiros, um trajeto que dura cerca de 20 minutos. Desde 2006 as barcas vêm sendo gradativamente substituídas por catamarãs de grande porte, com capacidade inferior (até 1200 passageiros), porém perfazendo um tempo de travessia menor, entre 12 e 15 minutos. Além disso, há o transporte seletivo (com passagens mais caras), feito por catamarãs de menor porte e lanchas rápidas. O tempo de travessia é de aproximadamente 9 minutos. A travessia entre a estação de Charitas e a Praça XV é feita por catamarãs de pequeno porte, sendo esse serviço também considerado transporte seletivo.
Por trilhos: Existe um ramal ferroviário para transporte de passageiros, com 33 km de extensão, ligando Niterói ao município de Itaboraí, passando por São Gonçalo. O ramal, operado pela empresa estatal Central (sucessora do espólio da Flumitrens que não foi privatizado) encontra-se em decadência. São realizadas apenas duas viagens diárias, uma em cada sentido, utilizando um trem obsoleto dos anos 50. Cogita-se no futuro utilizar o leito desse ramal para a implantação de parte da projetada Linha 3 do Metrô ou de um serviço de VLT.
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