O povoamento de Novo Airão teve início com uma povoação dos jesuítas fundada na foz do rio Jaú, em 1668, e batizada de Santo Elias de Jaú. A região era habitada pelos índios Uaimiri, Atroaí, Crichanã, Carabinari e Jauaperi. Tudo indica que a missão ou aldeia de Santo Elias do Jaú foi o segundo ou terceiro núcleo de povoamento organizado pelos portugueses em terras amazonenses. Em 1759, a aldeia foi elevada à categoria de Lugar, com a denominação de Airão, por Joaquim de Melo Póvoas, primeiro governador da Capitania de São José do Rio Negro. Mais tarde, o distrito de Airão passou a fazer parte de Manaus e quando foi desmembrado, em 1938, se transformou em Novo Airão.
Dentro do município se encontra a Estação Ecológica de Anavilhanas, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, com cerca de 400 ilhas, centenas de lagos, rios e igarapés – todos ricos em espécies de vegetais e animais. O local é o paraíso dos biólogos e ecologistas, estando hoje incorporado ao Parque Nacional de Anavilhanas. O município se destaca pela alta concentração de botos-vermelhos, botos-tucuxis (cinzentos) e peixes-boi. Para vê-los, basta ir ao Parque Nacional do Jaú, o maior parque do Brasil e o segundo da América do Sul.
Os principais atrativos da cidade são os festivais. Dentre os inúmeros festivais que acontecem na cidade, destacam-se: Festejos de Santo Ângelo – Padroeiro da Cidade (27 de abril a 25 de maio); Festival Folclórico (junho); Festival de Música Popular Airãoense (29 a 30 de agosto); Festival do Peixe-Boi (último final de semana de outubro); Festival de Verão (17 de novembro)
Como atrativo cultural histórico, Novo Airão apresenta as ruínas de sua antiga sede administrativa referida como velho Airão ou Airão velho, e uma construção religiosa, em pedra, dedicada a Santo Elias do Jaú.
Para se hospedar, a dica é escolher um dos hotéis de florestas.
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Localização Novo Airão fica a 115,1 km da capital. Pertence a microrregião de Rio Negro.
Acesso O acesso a Novo Airão pode ser feito via fluvial e via terrestre
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